A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) analisa que medidas poderão ser adotadas para remediar a alteração da qualidade da água captada no rio Gravataí, situação que atinge moradores da Região Metropolitana de Porto Alegre. O problema é verificado em um ponto de captação de água da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan).

Por causa do problema, o bombeamento de água foi reduzido para alguns bairros de Gravataí, cidade localizada na Região Metropolitana de Porto Alegre.

A quantidade de água bombeada para a estação de tratamento foi diminuída de 500 para 250 litros por segundo. A medida foi adotada no sábado (8) depois que técnicos da Corsan perceberam alteração na qualidade da água.

Está publicada no Diário Oficial do Estado a resolução (323/2016) do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) que, com regras e simplificadas, estabelece procedimentos para o licenciamento dos empreendimentos de irrigação.

O regramento visa padronizar a atuação dos órgãos ambientais. As regras são válidas para o órgão licenciador estadual e para os municipais, classificando ainda os empreendimentos de acordo com o impacto ambiental. Ou seja, a resolução classifica os empreendimentos de irrigação de baixo impacto e os procedimentos mais complexos com alto impacto ambiental.

A Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema) e a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) divulgaram no dia 21 de setembro, os resultados da décima semana de monitoramento da qualidade da água do lago Guaíba. Foi verificada uma redução drástica na qualidade da água no ponto 1, a ponto de afetar, significativamente, a qualidade nos pontos 2 e 3. Esta piora está associada a presença de grande quantidade de matéria não-biodegradável, oriunda de fontes industriais e/ou agrícolas e nutrientes, do que de fontes domésticas, apesar da grande concentração de matéria de origem fecal. Nos pontos 3, 4 e 5, observa-se uma melhora na capacidade de depuração de matéria orgânica, em virtude do aporte de água proveniente do rio Jacuí.